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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Disturbio Bipolar e Segurança!!!

Existe hoje uma classificação mundial, com mais de 150 formas diferentes de Transtorno Bipolar e em cada um deles, abrange pelo menos, quase meia dúzia de comportamentos relacionados com aquele distúrbio específico, o que nos deixa, como pais, bastante apreensivos e temerosos quanto à saúde mental de nossos filhos. Seria como classificar cada gesto ou atitude que nossos filhos fazem, diferente do que seria para aquilo que consideramos como sendo normal. Mas normal, pra quem ? E o que é ser normal num mundo onde os valores estão se perdendo e dando lugar às formas corruptivas de se obter vantagens e favorecimentos diversos e não estou me referindo somente à políticos, mas à população de uma forma geral, quando prefere pagar “por fora” ao policial, para não ter que receber em casa a multa por estacionamento proibido ou por excesso de velocidade. 
O que poderia ser considerado como dar à si próprio uma medalha de honra ao mérito, por saber que pode continuar errando que haverá sempre, do outro lado, um policial também corrupto, disposto a aceitar o seu dinheiro em situações futuras. Até que um dia, a imprudência o tire de vês do trânsito. E é sob este modelo e outros que tanto nos orgulhamos, que cresce nossos filhos, sem contar a falta de afetividade e diálogo, sacrificados em função de uma série de atividades e compromissos de natureza diversa. Mais parece que ainda não nos damos conta do cabo-de-guerra diário e constante de disputa que envolve nossos filhos. Na mesma proporção (ou pior), à medida que desperdiçamos tempo precioso para com nossos filhos, podendo ensiná-los, educá-los, amá-los e orientá-los, nosso maior adversário, um mundo globalizado, corruptivo, violento, retrógrado de valores, está contaminando-o com uma série de influências e ideologias, práticas e imediatistas, remando contra aos ensinamentos que tentamos passar à eles. E como essa guerra começa cada vês mais cedo (com internet e celulares), não é mais tão incomum, as divergências sérias, entre pais e filhos.
Outro agravante é o despreparo dos pais em acompanhar o avanço de toda essa dinâmica comportamental e diferenciada dos filhos, em comparação ao nosso modelo familiar, talvez mais conservador. Ao contrário disto, colocamos em casa (presenteando-os), dispositivos que os mantém “desligados” de nós, como computadores e celulares, sem o devido monitoramento à respeito de um uso mais controlado e conciliado com o ambiente familiar. Enfim, não é preciso que os filhos nasçam “premiados” com alguma forma de distúrbio, pois que a sociedade hoje, incluindo o paradoxo familiar, por si só, já é responsável por promover e desencadear, nos filhos, alguma forma de transtorno de personalidade, pois, quem é que têm (tão cedo), a capacidade de compreender, que os pais acabam jogando os filhos para a mesma cova de leões que tanto os aconselhamos à manterem-se distantes. E depois dizem que ter filhos é difícil ou que educar filhos é complicado. Pudera. Como sempre digo: Somos pelo o que somos. Veja por aí se a “ficha” não caiu pelo chão.