No meu primeiro dia de aula da faculdade de Direito, o professor de Introdução ao Direito disse uma coisa que ficou bem marcado pra mim, talvez em razão deste projeto: “Que para o homem viver em sociedade, precisa abrir mão da sua liberdade”.
Isso, de certa forma, nos tráz de volta à este reflexão, visto que o respeito realmente delimita direitos e obrigações para nós, perante os outros, pois é através do respeito ou em razão da falta deste que conduzimos nossa vida, andamos pelas ruas, cruzando com pessoas das mais variadas etnias, com suas formas variadas de vida e de crença, religiosa ou sexual, por escolha própria ou por capricho da natureza ou do universo genético de cada ser humano. O respeito advém da valorização de nossos próprios valores e da sustentabilidade destes pelas pessoas que deveriam ter o dever de fazer por preservá-los, para que se enraizasse nas pessoas a semente do caráter, da ética, da moral e do que seja uma boa convivência familiar e conjugal. Nossos filhos ouvem o que aconselhamos, mas é na pratica dos nossos atos que eles se firmam e se sustentam e que levam consigo para onde forem e com quem estiverem.

Respeitar não é uma questão de escolha de quem quer que seja. Respeito é condição para se estabelecer uma convivência pacífica e harmoniosa, seja em família ou entre nações. Respeitar é saber esperar a vez, saber ceder a vês; é reconhecer no outro a necessidade de uma ajuda. Respeitar é conhecer em si próprio as próprias limitações, que o impede de aceitar as escolhas e diferenças do outro. É saber reconhecer que você necessita mais de ajuda, do que àquele à quem persegue, por diferença racial ou crença religiosa ou sexual.

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